Praças

Praça da Alegria

Também conhecida como Largo da Forca Velha, já que antigamente no centro da Praça foi erguida uma forca, por ordem do Ouvidor Geral do Crime, desembargador José Francisco Leal, em 1815,onde executados os condenados.  

Inspirdas na circunstância de que os pobres condenados, vistos de longe, pareciam pular de contente, logo que eram soltos no espaço com a corda no pescoço, em 1849, passou a ser chamada de Praça da Alegria para tentar apagar o estigma do passado. 


H oje é um centro de vendas de flores e um belo recanto para passar as tardes sentado em seus bancos para ler um livro ou mesmo passear sob sua frondosa arborização.


Praça Antônio Lobo

Em virtude da construção da Igreja e do Convento de Santo Antônio, em 1624, por Frei Cristóvão de Lisboa, comissário da Província de Santo Antônio, era denominada de Antigo Largo de Santo Antônio.


O Largo de Santo Antônio, através da Resolução da Câmara Municipal de 10 de Abril de 1917, passou a chamar-se de Praça Antônio Lobo, homenagem a Antônio Franciso Leal Lobo, grande escritor maranhense.


Nela encontramos também as Capelas das Irmandade de Bom Jesus dos Navegantes e Bom Jesus da Coluna, que realizam as tradicionais procissões quaresmais em São Luís,  e a Escola Modelo.


Praça Benedito Leite 

A Praça Benedito Leite situa-se entre as Ruas de Nazaré, Palma e o Beco da Sé, portanto num dos sítios mais antigos de São Luís. Era conhecida, originalmente, como Largo Velho do Val, ou Vale, e em suas imediações funcionou o Recolhimento de Nossa Senhora da Anunciação e Remédios para moças donzelas, fundado pelo padre jesuíta Gabriel Malagrida.

Em 1906, Benedito Leite deu vida à praça, arborizando-a e ajardinando-a. Em sua homenagem foi-lhe erigida uma estátua ao centro da praça, inaugurada em 1911 e esculpida pelo francês Tmille Decorchement.


Praça Deodoro

Principal praça de São Luís. Apresenta um grande fluxo de Veículos, com diversas linhas de ônibus e grande número de transeuntes.

Fica localizada no centro da cidade, foi chamada antigamente de Largo do Quartel, por causa da existência do Quartel, onde hoje é a Biblioteca Pública Benedito Leite.

Em seguida foi denominada de Praça da Independência, de acordo com a lei municipal de 15 de Agosto de 1868. Essa Praça oassou por amplas reformas. Hoje ela é conhecida como Praça Deodoro, homenagem da municipalidade a Marechal Deodoro da Fonseca, homem que se destacou à frente do movimento republicano, dando o golpe de misericórdia no regime monárquico. É local de grandes manifestações públicas. A prefeitura em 1990, liberou para a venda de comércio ambulante, apelidada de Praça do Camelô, porém, sem ato legal.

Nela fica a Praça do Panteon que localiza-se en frente a Biblioteca Pública do Estado onde outrora existiu o Quartel do 24º BC, tem como limites, ao norte e sul as avenidas Silva Maia e Gomes de Castro, ao nascente e poente o Parque Urbanos Santos e a Praça Deodoro. Nela figuram os bustos de Gomes de Sousa, Artur Azevedo, Raimundo Correia, Nascimento de Morais, Coelho Neto, Humberto de Campos, e o mais recente o de Henriques Leal, retirado do largo de São João.


Praça Dom Pedro II

Abriga o Palácio dos Leões, o Palácio La Ravarière, a Catedral Metropolitana, a Capitania dos Portos e o Palácio Episcopal. Hoje é chamada de Avenida Pedro II, onde foi o velho largo do palácio.

O nome primitivo deriva das circunstâncias de haver o Governador Joaquim de Melo e Póvoas construído na barreira da antiga fortificação francessa, o edifício-sede do Governo da Capitania, hoje Palácio dos Leões. Pela resolução nº 20 de Dezembro de 1904, da Câmara Municipal, mudou-se o primitivo nome para Avenida Maranhense, que posteriormente foi mudado para Praça Dom Pedro II.


Praça Gonçalves Dias
 
Foi inaugurada em 1873 e fica situada num terreno pertencente à Ordem de São Francisco, num promontório em frente ao rio Anil que permite uma vista da Ponte do São Francisco e do bairro do mesmo nome.

Nela está situada a Igreja de Nossa Senhora dos Remédios com sua exuberante arquitetura gótica e a estátua do poeta maior maranhense Gonçalves Dias.

A praça já foi chamada de Largo dos Remédios e Praça Gonçalves Dias, mas os namorados a batizaram definitivamente de Largo dos Amores. Estes, sob a inspiração do poeta, encontram nos seus jardins lugar apropriado para suas paixões. 


Praça João Lisboa

Nesta praça aconteceu um dos mais importantes fatos históricos maranhenses, a batalha entre holandeses e portugueses, em 1643.

Este também foi o logradouro com grande movimentação social e eclético da cidade por muitos anos. Por ele passaram todos os movimentos políticos e sociais da cidade. Ladeada pela Igreja do Carmo, com suas escadas e fonte, e o Grêmio Lítero Recreativo Português, tendo ao seu centro o coreto de bares que viram a madrugada.

Seu nome foi dado em função do Convento e Igreja do Carmo, mas foi também chamada de Praça João Lisboa como homenagem ao mestre do jornalismo, João Francisco Lisboa, considerado um dos mais corretos escritores de nossa língua, possuindo numa de suas alas a estátua francesa do escritor.


Praça Maria Aragão

A construção da praça e do memorial foi uma homenagem do povo de São Luís à médica comunista Maria Aragão, que entrou para a história da política maranhense com seu exemplo de dignidade e coragem na luta pela democratização do país. Sua história tem origem na extrema pobreza, mas ela logo parte em busca da superação da fome, do preconceito(por ser negra e mulher no inicio do seculo passado), da agressão e da perseguição do sonho de ajudar a humanidade.Dotada de um grande senso de liderança, enfrentou as oligarquias políticas, em pleno regime militar na década de 60, e sofreu as perseguições promovidas pela ditadura.

O projeto oferece à população - além do Memorial que abriga um acervo com fotos e objetos pessoais da homenageada - um espaço para manifestações populares e artísticas com palco e camarins.

O arquiteto Oscar Niemeyer era amigo pessoal da médica Maria Aragão e realizou o projeto que é dotado de estruturas com grandes balanços e curvas monumentais, desenvolvidas com lajes duplas nervuradas, nas quais foram utilizados materiais de alta tecnologia. O espaço conta ainda com lanchonetes, sanitários, auditório e jardins.


Praça Odorico Mendes

Fica localizada entre as ruas dos Remédio e das Hortas, foi assim denominada em 14 de Julho de 1901. Em 1905, foi inaugurado o busto de Odorico Mendes, colocado em frente à Rua dos Remédios, assentado num pedestal estilizado, sob o qual descansam os ossos do Tradutor de Homero e Virgílio, em fiel conciso verso português, transladados de Londres, do cemitério de Kensal-Green, em 1913.

As duas lápides de mármore branco que figuravam no túmulo do poeta em Londres foram transportados para cá e estão colocados na parte inferior do pedestal, contendo as seguintes descrições: "Manoel Odorico Mendes. Exímio poeta brasileiro. Político e patriota extremo, que nasceu no Maranhão a 24 de Janeiro de 1799, morrendo em Londres a 17 de Agosto de 1864.

Em 1930, a praça passou por completa reforma, nova disposição dos canteiros, iluminação subterrânea e postes de concreto, mas somente em 1959 a praça tomou feição moderna e cuidada com a administração do prefeito Ivar Saldanha.

Em 2007 foi entregue o novo busto de Odorico Mendes, em substituição ao original que havia sido furtado do local, a sua reconstituição, foi viabilizada por meio de um Termo de Ajustamento de Conduta do Ministério Público Estadual de um proprietário de um imóvel na Rua Grande com o ministério público Estadual, A praça foi contemplada também com a substituição do piso cimentado, recuperação dos bancos, troca das lixeiras e ajardinamento. A obra de manutenção preservou elementos existentes no passado, o logradouro estava desgastado pela ação natural do tempo e pelo vandalismo. O Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e a Academia Maranhense de Letras forneceram o material de pesquisa necessário para a reconstituição do novo busto. 


Praça da Misericórdia

Antigamente denominada Afonso Saulnier de Pierrelevée, em homenagem ao primeiro médico cirurgião do tradicional Hospital Português e da Santa Casa de Misericórdia, sendo assim o primeiro médico cirurgião do Maranhão e um dos primeiros da Região Nordeste do Brasil a implantar uma prótese em membro inferior (perna), em uma escrava de sua propriedade.

A praça está situada entre as ruas de Santa e Rita e do Norte eatualmente denomina-se Praça da Misericórdia, em função de estar próxima ao hospital da Santa Casa de Misericórdia.


Praça do Comércio

Praça de muitas histórias. Segundo os pesquisadores, no ano de 1868, comerciantes da Praia Grande fizeram da praça um palco de grande confusão. Muitas pessoas foram presas sob suspeita de uso de cédulas falsas no comércio. A praça é portal de entrada do centro histórico de São Luis para quem chega por mar ou por terra. Também recebeu vários nomes como Fran Paxeco e Praia Grande. 


Praça Nauro Machado
 
Uma homenagem ao poeta maranhense Nauro Diniz Machado, nascido na capital em 2 de agosto de 1935. Um dos pontos de encontro indispensáveis para quem passeia pelas ruas do Centro Histórico. O visitante pode aproveitar o espaço para descansar um pouco nos bancos ou mesmo na escadaria, sempre à sombra de alguma árvore.

O local também serve como espaço para manifestações culturais durante todo o ano. Seja nos bancos ou na escadaria, as pessoas se reúnem para ver desde apresentações folclóricas até shows musicais. Uma dos projetos abrigados na Praça Nauro Machado é a Feira da Lua Cheia. Uma vez por mês em noite de lua cheia, além de uma apresentação cultural, as pessoas podem apreciar diversas peças do artesanato maranhense.
 


Praça Valdelino Cecio

É uma homenagem ao advogado, poeta, escritor e pesquisador da Cultura Popular Maranhense, também conhecida como Praça da Pacotilha, já que em seu lugar havia um casarão que foi derrubado para dar lugar a praça, e no imóvel derrubado funcionava o  famoso jornal "A Pacotilha"em meados do século XIX.

Está situada na Rua do Giz, esquina com o Beco da Pacotiha e propicia aos frequentadores uma bela vista do bairro da Praia Grande.

O espaço é utilizado para realização de manifestações culturais como rodas de capoeira e de tambor de crioula, perfomances ou um espetáculos de bonecos e de grupos folclóricos.


Praça da Saudade

Localizada entre a Rua do Norte e a Rua do Passeio, antigamente era denominada praça do Campo Santo, depois mais tarde foi chamada de Praça do Gavião e  passar por algumas reformas executadas pelo Prefeito Antonio Bayma, de praça do Cemitério por estar situada em frente ao mais tradicional Cemitério da cidade, o Cemitério do Gavião

No início da década de 1930, de acordo com lei municipal nº 461 de 26 de Agosto de 1930, teve seu nome mudado para Praça da Saudade.

Essa praça se caracteriza por ser um dos mais importantes locais de concentração e apresentação de grupos juninos e carnavalescos.

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